segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Aquela sua despedida


Sai. Novamente, cai.
Esse gosto salgado mais uma vez me cumprimenta.
E eu não sei como mandá-lo embora.
Eu quero a liberdade de poder relaxar sem me preocupar com horários.
Quero a paz de fazer nada sem que a culpa invada.
E sabe o que mais?
Eu queria que você me ouvisse. De verdade.
Eu te falo tudo, mas você some.
O que eu sinto?
Solidão.
Você escuta o sinto, mas nada faz.
Eu te digo. E então? Você se vai.
Você consegue preencher parte do vazio, vencer parte da tristeza.
Mas o que você faz?
Você se vai.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Questões do tempo


Chega um ponto na vida da gente no qual nos enchemos de perguntas, embora tenhamos poucas respostas.
Quando parei de parar para observar os desenhos de um céu noturno?
Quando foi que valores numéricos elevaram seu nível de importância?
Quando foi que 24h se tornaram tão insuficientes?
Quando que coisas simples se tornaram tão complicadas?
Quando foi que a pressão ficou tão forte - e o ânimo, tão fraco?
Quando foi que mudei tanto?
Quando comecei a valorizar tanto as coisas simples?